terça-feira, 23 de junho de 2009




Dentro do trem.
respiro.
Parece que todos estão
vivendo outro conto
diferente do que vivo.
Tantos muros passam,
tantos nomes,pixações,
grafitis descompromissadas...
Eu queria a chave
que abre a razão
porque todos continuam a viver.
Eu queria a verdade
a filosofia, a identidade
do amor.
E respirar, dependendo do dia
torna-se doloroso
e seu ato é coisa pesada.
Desço na Luz.


Foto arquivo pessoal. Parque da Luz, São Paulo.

2 comentários:

  1. Esta foto tem um impressionante senso de comoposição!!
    E o detalhe da pessoa na mureta uma profunda ligação com seu texto!
    Belo, imensamente belo...

    ResponderExcluir
  2. Não sou muito boa em fazer elogios elaborados, mas adorei sua poesia. É urbana e simples, mas profunda. Me senti sentada no trem vendo as pixações e refletindo como vc deve ter feito. Não desci na Luz pq não a conheço, mas se a conhecesse certamente a veria.

    ResponderExcluir